Pequena Isis - Cap. 02

Cap. 02

O encontro das bocas se fez real e assim o sonho começou

Os dois se abraçaram na praia, se beijavam, se tocavam

Não havia mais nada nem ninguém naquele lugar, apenas eles e o amor.

Ele estava hospedado não muito longe dali e ela iria embora no dia seguinte

Não queriam deixar aquele momento se perder no tempo,

E como dois adolescentes saíram da praia de mãos dadas, felizes e cheios de areia.

Andaram por alguns metros até chegar no apartamento dele,

Entraram no elevador e os mais loucos pensamentos passaram pela mente de ambos,

Enfim chegaram as sétimo andar, nunca um elevador foi tão quente e demorado,

Entraram no apartamento e foram tirar a areia que caia do corpo.

Ela entra no banho e deixa a porta entreaberta,

Ele com toda malicia do mundo observa o que o biquíni insistia em cobrir,

Sem agüentar de saudades, ele vai ao encontro dela, e no chuveiro se beijam.

Saindo do banho ele a leva no colo até a cama,

Nela havia uma colcha sem estampas, bem passada, e cinco travesseiros na cabeceira

Ele coloca Isis sobre a cama como se fosse feita do mais fino cristal,

Olha-a nos olhos e a percorre com os dedos.

A Linda Isis o beija como se degustasse uma manga,

morde seus lábios e sente o doce sabor do amor, da paixão e do desejo.

Deitados se envolvem em nuvens de algodão,

Entrelaçam seus corpos e suas almas,

A pele molhada desliza e a troca de olhares e caricias se torna constante.

Os travesseiros já não estão na cama, nem a colcha,

Os dois sentem como se levitassem, não há mais tempo nem espaço ali,

Ele olha para a nuca dela, depois ela olha para o peito dele,

Olhares, gestos, não precisam mais de palavras, se entendem como que por magia.

As horas passaram em questão de minutos, e os minutos pareciam não ter fim,

Sentiram juntos como se tivessem ido ao paraíso e viajado em sonhos de seda,

Suspirando poesias profundamente e transpirando amor,

Ela deitou a cabeça no peito dele, adormecendo ao som das batidas do coração.

...continua...

Pequena Isis - Cap. 01

Estava ele na praia, deitado sob o guarda sol,

já era quase 10:00 e o sol estava perfeito, o mar calmo,

uma brisa refrescante e o céu limpo.

Eis que sai do mar uma pequena Isis.

Seus pés molhados tocaram na areia como pétalas de rosa tocando o chão,

as pernas, dois caules cobertos por uma fina pele de pêssego,

suas coxas e virilha delicadas e levemente orvalhadas pelo mar,

usava um pequeno biquíni grená que mostrava suas formas e escondia sua pureza.

A perfeição de sua barriga só não era mais bela que seus seios,

seus seios, duas lindas e suculentas peras maduras.

Ela se vira e o permite apreciar as curvas leves e arredondadas de seu bumbum,

e as costas, como que pedindo para acariciar e massagear por horas e horas.

Cabelos de Nefertite, olhos de Afrodite, lábios doces e rosados.

Assim foi a primeira vez que a viu, ali, iluminada pelo astro maior.

Estendeu sobre a areia sua toalha que trazia o desenho de um unicórnio.

Deitou-se, e descansou por alguns poucos minutos.

Ele já não via mais nada, apenas aquela miragem na areia,

nenhum escultor ou pintor pensou um dia em fazer algo tão simples e tão belo.

Cheio de coragem se aproximou de sua deusa e ao lado dela sentou-se.

Começou uma conversa e quando menos se esperava, ela, fixou o olhar em sua boca

Percebendo o olhar da pequena, ele sem hesitar, colocou a mão em sua coxa,

sentiu um leve arrepio vindo de sua pele e o mordiscar de seus lábios.

E ele sem dizer mais uma só palavra, se aproximou ainda mais,

O calor de seus corpos se encontrou,

e num toque de lábios foi acesa uma chama impossível de se apagar.

...continua...